sábado, 23 de maio de 2009

A Avalação da Escola Grapiúna

A avaliação do Lourival Oliveira Soares é a avaliação da Escola Grapiúna, pois ela ganha o sentido de processo contínuo e formativo, que funciona como diagnóstico para o professor e para o aluno, e que orienta novos encaminhamentos para o processo ensino/aprendizagem.
Por isso, nos ciclos e classes de integração é preciso acompanhar os alunos em suas tarefas cotidianas, acompanhar sua participação durante as aulas, o seu compromisso com o trabalho, seu interesse e assiduidade, apontar no percurso as dificuldades e avanços ocorridos, as continuidades na aprendizagem e desenvolvimento.

A avaliação pode ser um momento de construção de conhecimento, como sugere Vasco Moretto, e não servir como “pega-ratão”. Ou ainda, para encobrir a incompetência do professor que, por não conseguir “dominar” a turma, no dia seguinte, faz uma prova surpresa, perguntando aquilo que ele, professor, sabe que os alunos não sabem e, o que é pior, muitas vezes, se não tivesse as respostas em seu livro ou apostila, também ele, professor, não conseguiria responder às perguntas feitas. (Adelar Hengemühle, 2004: 117/118)

Nessa perspectiva, os registros do processo de avaliação da Escola Grapiúna – Lourival Oliveira Soares tornam-se importantes instrumentos de acompanhamento, desenvolvimento do aluno e do trabalho pedagógico. Nesses registros não constarão notas ou conceitos, mas à análise descritiva do processo de aquisição do conhecimento de cada aluno e das intervenções implementado pelo professor.

Este processo acontece trimestralmente onde avalia-se o desempenho de cada “ator” do processo pedagógico que consta também de auto-avaliação e avaliação coletiva dos trabalhos de todos os integrantes da equipe administrativa pedagógica.

A avaliação, além de ser coerente com o processo e transformar-se em um momento de construção para o aluno, deve ter um sentido também para o professor. Um dos sentidos que a mesma proporciona ao professor é servir como indicativo dos avanços e limitações dos alunos, levando-o a replanejar e ressignificar a sua prática pedagógica. (Adelar Hengemuhle, 2004: 118).

O sucesso na avaliação consiste em detectar onde estão as deficiências e dificuldades para promover a estratégia de superá-las em tempo. A avaliação dever ser constante, sistemática, dia-após-dia em cada aula.

Na Escola Lourival Oliveira Soares este processo acontece com freqüência em todas as disciplinas. Cada professor tem suas anotações sobre o desenvolvimento do seu aluno, as dificuldades, levando-as para as discussões no AC – Atividade Complementar e traçando estratégias coletivamente.

Tive a oportunidade de observar este processo e cito como exemplo: o professor de matemática detectou que o aluno continuava apresentando dificuldade em interpretar problemas pelo fato de não ter uma leitura disciplinada, então ficou decidido que este aluno seria encaminhado para o PAD para obter uma acessória de outro profissional enquanto que cada professor em sua disciplina iria desenvolver trabalhos paralelos para sanar esta dificuldade.



“A escola é um espaço concreto de promoção do ser e do conviver e do desenvolvimento das capacidades do conhecer e fazer”. (Adelar Hengemuhle, 2004: 169)

O ato de planejar envolve as mais simples situações na vida do ser humano.
Na escola é importante planejar coletivamente para a tomada das decisões necessária no âmbito educacional.

A Escola Lourival Oliveira Soares tem seu planejamento fundamentado e organizado de acordo com as leis vigentes e a proposta do Ciclo.

Segundo Libâneo e Fusari:
É uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social”. (LIBÂNEO apud PADILHA, 2002: 33)


O planejamento da educação escolar pode ser concedido como processo que envolve a prática docente no cotidiano escolar, durante todo o ano letivo, onde o trabalho de formação do aluno, através do currículo escolar, será priorizado. Assim, o planejamento envolve a fase anterior do inicio das aulas, o durante e o depois, significando o exercício contínuo da ação-reflexão-ação, o que caracteriza o ser educador. (FUSARI apud PADILHA, 2002: 34).




O papel do nosso professor é o de usar a perspectiva de como se dá a aprendizagem, para que, usando a ferramenta dos conteúdos postos pelo ambiente e pelo meio social, estimule as diferentes inteligências de seus alunos e os leve a se tornarem aptos a resolver problemas ou, quem sabe, criar produtos válidos para seu tempo e sua cultura. (Adelar apud Celso Antunes; 1998: 98).

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